ARQUIVOS ABANDONADOS

ARQUIVOS ABANDONADOS
Alagados na discretude invertida nas praças.
Nota-se os berros presos na parede invisível das pistas. Sacrifício filtrado no olhar cor folha seca, viva, morta, sem cor. Luzes de vaga-lumes no corpo nu do céu engasgado com a lua em suas entranhas intergalaxicais. Planetas de por fim a toda parte. borboletas que voam, gafanhotos que pulam, homens que choram.
Aonde maltrata o pecado meu Deus? Já maltratou teu único filho!
Sonhava com você perdido no mundo. Versos longos atrasavam o sabor dos dias, das mascaras que caem. Não nos reconhecemos á um século atrás. Somos peças roubadas no fim do dia que brotou. E só agora percebi! Soltava pipa, pulava corda, jogava bola, corria. Como era bom!
A pureza provocativa identificada sempre pela adivinhação de ser o que sempre quis.
Amassei o jornal, e joguei-o no lixo. Lixei meu terno e acompanhei a rotina da cidade como quem acompanha a um velório grandioso e a qualquer momento afogar-me nos arquivos abandonados.
Nota-se os berros presos na parede invisível das pistas. Sacrifício filtrado no olhar cor folha seca, viva, morta, sem cor. Luzes de vaga-lumes no corpo nu do céu engasgado com a lua em suas entranhas intergalaxicais. Planetas de por fim a toda parte. borboletas que voam, gafanhotos que pulam, homens que choram.
Aonde maltrata o pecado meu Deus? Já maltratou teu único filho!
Sonhava com você perdido no mundo. Versos longos atrasavam o sabor dos dias, das mascaras que caem. Não nos reconhecemos á um século atrás. Somos peças roubadas no fim do dia que brotou. E só agora percebi! Soltava pipa, pulava corda, jogava bola, corria. Como era bom!
A pureza provocativa identificada sempre pela adivinhação de ser o que sempre quis.
Amassei o jornal, e joguei-o no lixo. Lixei meu terno e acompanhei a rotina da cidade como quem acompanha a um velório grandioso e a qualquer momento afogar-me nos arquivos abandonados.
Samir Raoni e Heyttor Negro
Moinho de Tinta
Moinho de Tinta
Tão jovem é já com arquivos abandonados... Add. seu blog à minha lista de links, Samir. Escrever é uma viagem solitária, desnecessária mas vital para quem escreve. É um dom e uma conquista. E é sempre bom encontrar quem partilhe dessa caminhada.
ResponderExcluirAbraços!
Repito as palavras de Marcelo Marat, mesmo sem o conhecê-lo.
ResponderExcluirÉ sempre bom saber que não percorremos esse caminho sozinhos.
Gostei muito do seu blog, bem como tudo o que escreveste nele.
Inspirações a você.
Abraços do sul do Brasil.
trOiAnA22
Oi Samir. Obrigada pela visita ao meu blog. Abraço!
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