MESTRE PESCADOR



MESTRE PESCADOR

Esse amor
Tropical
corre pelado
em meu quintal
com flauta verde
e blusa de bananeira
coberta de jasmins
em Igarapé-Mirin
Povo sendo
narrado pela história
dos
pescadores
Que com
danças
e tradições
formam as novas gerações.
Na noite
de Lua cheia
a fogueira faz seu clarão
com as mais
belas estórias:
Yára, Boi ta ta e boto.
Esse é o foclorí
do nosso povo.
O vilarejo ao redor da fogueira
em seu clarão.
O Mestre-Pescador
Com seu chapéu,
viajante-dos-rios-do-Marajó
Conta as fabulas
mais belas
com os olhos
que mais parecem
estrelas em aquarela,
surgindo no céu da infância,
que com batuques fortes
reaviva a esperança
dos Rios, dos Homens.
Estrelas cativadas
no Norte
da Cultura Paraense
Que na Vila dos Cabanos realizam os festivais.
Cultura popular!
A canoa
bem cedinho
arremata a rede de pescar,
o matapí.
Seguindo o curso
dos rios
vemos as vilas
de São Sebastião,
Festival do Açaí e em
Ourém da canção.
Os Olhos D' água
enchem-se para
os festivais interioranos.
Do mato surgi o carimbo.
E do baixo Rio Guamá
os índios Tembé,
que vivem
no coração
da Amazônia-Paraense
protegendo o peixe-boi, o poraquê
que pelo homem esta instinto -
Á prova que
em noite de lua cheia
o Lobisomem é o homem.

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