MARINHEIRO



MARINHEIRO


O vento do amor, como bem dito é
É o mago do sentimento,
E entrelaçado com o vento do tempo
Também possa causar dor.

Mas que viajante do vento seria Eu?
Se a essa dor me dobrasse?
- E no próximo vento que passasse eu diria essa dor não doeu.
Vivo um fluxo,
Fluxo esse que não me traz repulso.
E a cada bater no peito, a cada pulsar
Vejo que um novo amor nasceu. Amor esse não mesquinho que em troca não pede carinho
Mais mostra que a criança cresceu.
Via o céu bem baixinho,
Mas com a poeira do caminho a distancia cresceu.

Distancia essa, que não me jogou para longe,
E com um estalo, um relance, um momento, um instante,
Uma lupa ganhei.
E essa uso para os sonhos.
Nada seria se o vento da lembrança não pudesse sentir,
Pois o que sou hoje, é o pulsar de ontem.

O vento lavou a alma desse navegante chamado amor.
O amor que não tem cor salvou-me da dor.
O tempo me puniu com promessas...
As estrelas mostraram a direção
E a bússola é meu coração.


Samir Raoni e Max Farias 03 de Dezembro de 2007

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