SISTEMAS

PIRÂMIDE

SISTEMA I
No mapa dos dias não vi seu vento tocar meus sinais.
No topo dos pensamentos vesti noticia clamada na praça de jornaleiros amistosos por camisas coloridas em noticias em preto e branco.
Coríntias corria na avenida paulista com uma bolsa vadia na mão do capital.
Capital paulista perdidos no vento da esquina torta de molduras clássicas de senhores e senhoras sucumbidos por tempos sonolentos e um sistema que não dorme. Não come. Não morre, mata!

SISTEMA II
Rio e mar em navios e velas acesas para moinhos nobres causada em copa cabana. Rio de Janeiro. Rio onde navega a fome e o nome não some incorpora á coluna da miséria que na coluna o carioca vende books da morte pro jornal policial. Janeiro é lucro pra turista estrangeiro que sobe ladeira para ver lapa em roda de samba. Bambu torto em política de previdência que não providência a educação. Os gringos adotam nossas crianças subnutridas com supermercados, sonhos, sistema falido, polido por políticos sem compromisso!

SISTEMA III
Bolívia e Venezuela ficam na porta as esperas de comercio de fronteira por porta de narcotraficantes não entra freiras no consumo planificado operado na bolsa de valores capitais. Falência moral. Feiras do consumo intolerante de povos que exportam e importam de tudo. Tudo menos educação!

SISTEMA IV
Estados Unidos falido na crise moral e por tanto social de moda empresarial. Microsoft de mundos abertos em janelas onde nos olham nos julgam sem nos unir. Os estados nunca estiveram unidos. O capital sim!
Os presidentes surgem como balas na cabeça da população que sem oxigênio para uma leitura afogam-se em tortas e coca-cola vendida a todas as esquinas por quadrilhas do sistema que não se sustentando apóia-se em paredes criadas pela mídia do consumo sujo da população falida de esperança. Soja é ração para boi na Europa. E a fome assolando agricultores e famintos dos centros urbanos que dormem em embalagens ilusórias da desigual distribuição de riquezas do mundo fantasioso das TV’s.
Vícios privados. Benefícios privados. Vícios públicos, benefício privados.
Tomadas ligam plugues alienando os nômades da nova era, que sem muito entender usam roupas vendidas em lojas nuas de verdades mais falsas que notas de jogo do bicho. E nós que bicho somos? O burro? O Camelo? A águia americana sabe voar... Esperemos a queda. Esperamos a igualdade. Esperamos o sistema falhar com seus juros em carnificina publicada no mapa mundi, mundial!


Samir Raoni