FAZER O QUE?



FAZER O QUE?

Tava de lado.
De fora.
De frente.
Tava cheio de mar de vento.
Minha alma é um fuzil noturno em busca de um farol cintilante, abandonado.
Farol noturno apontado para o horizonte gelado da noite neblinada, nada tinha ao meu lado...
Tinha um céu e ele se fazia como orvalho pela madrugada.
- Não volte sem seus sonhos das viagens que decidiu fazer em si.
Somos cambaleantes por não saber o que esperar. O que vem a frente?
O que vêm, é promessa de que vêm!
E quando vêm, vêm de um jeito que não estamos preparados...
Mas quando olhamos para cima, lá esta o farol deixando nosso olhar completamente nu.
Em cima da torre o frio congela os ossos.
Uma dose é servida pela certeza incerta da solidão matriarca do saber oculto da noite bêbada que quer aquecer o corpo inerente a madrugada uniforme, formas de ser.
Formas de ser uma colina, um céu quase azul, um rio corrente, um sorriso quase perfeito, uma história quase completa, um amor quase para sempre, um rio quase mar, uma flor quase purpura, um sol quase lua, um jardim quase secreto, uma mulher quase carioca, um beijo quase apaixonado, um texto completamente ilógico...
É o que somos... Fazer o que?

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