A FOLHA DO CÉU SOLTO NO RIO



A FOLHA DO CÉU SOLTO NO RIO

As nuvens densas de mim refletia no céu azul desse dia de vento calmo e limpo para os pulmões. Arvores respiravam na beira do rio de uma tarde que meus olhos desenhavam danças, cantos e longas respirações de vêm! invade minha roupa e tira a carga que me deixa lento, sem asas.
As folhas das arvoras eram notadas de versos que os voadores pensamentos permitia. Folhas douradas, que brilham com a mesma intensidade do rio, como se fosse um brilho coletivo - e acredito que era mesmo. Um verde de folha aérea, avião da natureza sem bombardeio de ameaça, apenas folhas soltas na beira do rio.
Dava vontade de imitar aquelas folhas que se jogavam sem medo.
Dava vontade de voar sem asas.
Por alguns segundos de olhos fechados acreditei estar voando.
Então era possível?
Era! sei que era. agora eu sentia. Acreditava. era real. eu estava voando.
Não limitei minha imaginação, descolonizei a minha memória e mergulhei fundo dentro do mar, que agora era um azuldeportalparamimemeussonhos.

Samir Raoni
.: Poesia escrita em Marabá. Parte na orla, parte no hotel.

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