O AZUL QUE NASCE D'ALMA

Do dia mais azul surgiu o sorriso mais leve... mais natural.
As vozes do meu eu tão meu me perguntam sobre as cores,
os tons, as texturas e sombras que compõe o dia...
Por que os dias são mais azuis para uns do que para outros?
Na parede a grama cresce projetando o tempo de todos que regam o azul que nem todos vêem.
A arte dos dias se desenha em resenha singular...
É plural a voz que fala do azul nas estações perdidas,
esquecidas pelos olhos que só conseguem ver o final do tune-o,
o final do corredor polonês, que projeta a vida em tela de cinco listras,
fazendo do azul um cinema de rua, um filme sem ensaio, sem recompensa...

As telas apagam e acendem,
e o publico passa pela pista sem perceba esse cor de céu, da vida, o azul quase subliminar...
Esse azul é a sensação de que falta algo, alma, tato, fato.
Que existe um jardim florido por de trás dessa busca que assume a cor da nossa alma:
preto e branco, verde e azul... Cores eternas de sedes insaciáveis.

Samir Raoni

Comentários

  1. Entonces, companheiro. Que legal ter gostado do blog. É simples porque as palavras é que são as cores dali...e eu tb não divulgo muito, é um laboratório apenas. Mas acho que vou dar uma arrumada na casa...

    Quanto ao texto, bom, não sei como te falar mais: é sempre uma idéia, um fluxo e depois a lapidação....

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  2. Muito bom tô sempre acompanhando teu blog. Parabéns!!

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