Noite de Carnaval



Depois de uma semana inteira de febre, delírio, dores, uma fraqueza horrível e ainda sem internet, finalmente consegui me libertar da parte mais tensa da bronquite, depois te ter feito uma recuperação a base de produtos naturais, frutas e mastruz com mel de abelha.
Era hoje, 13 de fevereiro, num sábado chuvoso, passei o dia inteiro na internet atualizando a CRN, lendo artigos, falando com amigos no msn e orkut, vendo se seria possível eu ir para a festa a fantasia realizada pelo Coletivo Pogobol no Centro Cultural, eu não estava em casa sem saber se iria porque estava chovendo o dia inteiro, e eu não estava 100 % ainda. Mas eu estava uma semana inteira em casa, sem ver ninguém, e eu estava realmente afim de dançar, de ver gente, de conversar. Tomei um banho, e pensei qual fantasia podia improvisar, sem muito tempo para bolar algo fantástico resolvi ir de Bob Marley (e acredite teve quem me reconhecesse como o próprio, sem exitar, na hora em que me viu). Logo que cheguei no Centro Cultural socializei com alguns amigos uns bons abraços, ai logo chegou um copo de cerveja nas minhas mãos, mas eu não sabia se queria beber, na verdade querer eu queria mas não sabia se eu podia, pois ainda estava me recuperando. Ficamos ali, conversando um pouco e logo entramos no Centro Cultural da Cidade Velha, lugar de real estilo para se realizar festas como aquela com bastante fluxo. O lugar estava lotado, logo que entrei senti uma clima muito animado no espaço, dei alguns passos e logo vi os amigos do Algusto Monte Negro 3, inclusive um deles estava tocando vestido de Chapolin Colorado, era o Kiko que estava fantasiado de chapolin rsrs.
Meu espirito estava cheio de entusiasmo, e tocou uma musica do daft punk e eu comecei a dançar, dançava freneticamente ao som daquele rock com pitadas eletrônicas.
A festa tinha dois ambientes um que estava alternando do rock-eletro-indie-punk e um outro completamente experimental variando entre djs que tocavam de jazz a bossa nova e banda que tocavam o bom samba, o bom samba de breque, a banda era prometida de eu ver a um tempo, mas ainda não tinha conseguido, e dessa vez foi bem legal pois o clima estava promissor para uma boa apresentação.
Muita gente inusitada, e em um lugar com pessoas inusitadas acontecem situações inusitadas. Foi fantástico ver tantas fantasias interpretadas ao cabo. Tinha os magnatas do petróleo, a prostituta e seu ar de sensualidade convincente, tinha o movimento hippye e sua mensagem de amor e paz, os dançantes anarquistas e super-herói dos vídeo games acompanhados dos rasgados travestis.
A festa seguiu muito animada com brincadeiras promovidas pelos organizadores.
Foi divertido, foi necessário ter visto a noite molhar o chão, a madrugada calada nas ruas da cidade velha, o retorno pelo ver-o-peso e o vento forte entrado pelo janela da madrugada de pescadores desembarcando sua pesca, aportando suas outras histórias, elas que eu ouvia atentamente enquanto espera minha tapioquinha de queijo com chocolate quente.
Cheguei em casa bem, sem sensação de cansaço, tomei um banho, um copo de leite e deitei na cama lembrando das pessoas que conheci, reconheci e ate cri.

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