gosto quando você é simples, quando é rosa, é mel, quando vc é água de rio, quando vc entende meu espirito, quando me acaricia e me faz dormir, quando sorri falando bem baixinho em meu ouvido que me tem carinho, que me quer feliz, que tem sonhos de viajar o mundo...
gosto de tantas coisas que vc faz sem saber que gosto, sem saber que o gosto da vida em mim é tão fácil de conseguir, que é por a vida ser tão difícil (ou parecer ser) não gozo com totalidade sobre as coisas simples... as vezes me apoio sobre uma perna para não cair.
Gostar das nuvens do céu, tentar ver formas em seu arranjo vistoso de algodão
Tentar ver a criança que vive na profundeza dos olhos meus, teus, do mundo
gosto de ser simples, e as vezes sou triste porque o tom do sol e da lua brilham no céu dos homens com intensidades diferentes
É quando a voz do fundo da sala clama forte por vida, por silêncios que falam mais que mil palavras, por palavras que trazem tantos sentimentos que sinto que sou um condutor de sensações devoráveis, e eu assim, a olhar os timbres dos teus faróis, a olhar seu centímetro de mulher oficio rítmico de louca profecia da madrugada onde a dança era analfabeta, mas ainda sim completa de informação, e eu, analfabeto sentimental não soube ler você, ou a li tanto que você achou que eu fosse uma enciclopédia, e essa só quem assume o papel é a vida...
Samir Raoni
22 de março de 2010
gosto de tantas coisas que vc faz sem saber que gosto, sem saber que o gosto da vida em mim é tão fácil de conseguir, que é por a vida ser tão difícil (ou parecer ser) não gozo com totalidade sobre as coisas simples... as vezes me apoio sobre uma perna para não cair.
Gostar das nuvens do céu, tentar ver formas em seu arranjo vistoso de algodão
Tentar ver a criança que vive na profundeza dos olhos meus, teus, do mundo
gosto de ser simples, e as vezes sou triste porque o tom do sol e da lua brilham no céu dos homens com intensidades diferentes
É quando a voz do fundo da sala clama forte por vida, por silêncios que falam mais que mil palavras, por palavras que trazem tantos sentimentos que sinto que sou um condutor de sensações devoráveis, e eu assim, a olhar os timbres dos teus faróis, a olhar seu centímetro de mulher oficio rítmico de louca profecia da madrugada onde a dança era analfabeta, mas ainda sim completa de informação, e eu, analfabeto sentimental não soube ler você, ou a li tanto que você achou que eu fosse uma enciclopédia, e essa só quem assume o papel é a vida...
Samir Raoni
22 de março de 2010
"O silêncio realmente fala mais que mil palavras"... Uma reflexão poética profunda e digna de admiração!
ResponderExcluirEncantando como sempre!!!
Beijos Samir :)