O brilho do sentimento azul



Existem filmes que nos inspiram de tal modo que navegamos para lugares não habitados por nosso espirito, depende de um portal que precisa de uma conexão profunda, repleta de beleza e intensidade. Tenho visto a minha vida inteira filmes "falando do amor", mas “poucos” deles trazem a superfície, um sentimento que meu espirito julga ser verdadeiro; e quando bebo dessa fonte algo muito significativo se reconstrói dentro de mim...
Brilho de Uma Paixão trás em sua narrativa a certeza de que esse é um filme que quero compartilhar com meus amigos, pessoas especiais.

samir


por Juliano Gomes

De cara, Brilho de uma Paixão enfrenta uma série de perigos onde grande parte de seus pares escorrega: fazer um filme de época; sobre o amor romântico; e mais, sobre um dos mais importantes poetas do romantismo inglês. A partir de uma sinopse absolutamente banal, compartilhada com quase todo o gênero de filmes de romance de época, Jane Campion consegue driblar tudo isso e fazer umas das obras mais instigantes a chegar ao circuito brasileiro recentemente. O filme tem um foco claro: acompanhar única e somente o nascimento e o fim de uma paixão fulminante. É somente disso que ele se ocupa. Não há espaço para subtramas ou para maiores desenvolvimentos dos personagens para além de sua relação direta com esta questão. Tudo ali está relacionado e tem sua existência condicionada a este amor, e todo o filme se concentra em acompanhar estes estados que este sentimento percorre.

Link: http://www.revistacinetica.com.br/brightstarjg.htm

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