a oportunidade do diálogo

dar a oportunidade das pessoas se reunirem onde quer que seja para falar daquilo que acreditam ou desacreditam, das falas ecoarem ao "público" e do público para os realizadores, críticos e admiradores sem nenhuma pretensão que não seja a de compartilhar a paixão e como ver e entende essa arte tão estonteante, arte que veio sendo colocada por alguns em uma roupa para cada lugar, como se ela precisasse de um identidade local.
o que eu vi ali, naquele dia 4 foi uma sala cheio de pessoas interessadas em ouvir as experiências daqueles que ousaram se comunicar, se expressar através de um olhar cinematográfico. seja ele um olhar mais imaginativo,poético, seja ele mais documental e recortado em questões sociais. o importante (e que foi muito bem recebido por todos) é essa troca de como o processo significou para quem realizou, e tudo isso sendo visto com as possibilidades criativas existentes nessa arte das imagens e da luz, da cena e da interpretação natural do ambiente, dos personagens dirigidos pela técnica ou pela intuição (e sempre pelos dois).
em certo momento do diálogo que foi ficando mais leve n medida em que os realizadores e o critico passaram a conversar livremente sobre temas que se relacionavam direta e indiretamente com aquele cinema ali expressado, pois se o cinema é universal, isso deu espaço para ambos os realizadores dizerem de suas impressões criativas e mergulharem em uma poça de sentimentos, uma fala livre, sem pudores, que encontra apenas um delírio consciente que aporta em nossa espirito, nos fazendo fazer algo que esvazie essa sensação.

Samir

Comentários

  1. Samir Raoni encantando com suas palavras.
    Sinta-se aplaudido de pé!!!

    Beijosss

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  2. Reinvenção

    A vida só é possível reinventada.
    Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas. . .
    Ah! Tudo bolhas que vêm de fundas piscinas de ilusionismo... – mais nada.
    Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada.
    Vem a lua, vem, retira as algemas dos meus braços.
    Projeto-me por espaços cheios da tua Figura.
    Tudo mentira! Mentira da lua, na noite escura.
    Não te encontro, não te alcança...
    Só - no tempo equilibrada, desprendo-me do balanço que além do tempo me leva.
    Só - na trevas fico: recebida e dada.
    Porque a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada.
    Cecília Meireles

    Os anos passam, as histórias permanecem... Que bom que é assim.

    Felicidades mil!

    :0)

    31 de dezembro de 2010 12:36

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